Domingo, 25 de julho, 1736
Renunciei ao meu cargo de secretário em uma carta ao Sr. Oglethorpe. Após as orações, ele me chamou para o lado e perguntou se tudo o que eu tinha dito não estava resumido no verso que ele me mostrou em minha carta:
Magis apta tuis tua dona relinquo.
Deixo seus presentes pois são mais adequados para o senhor do que para mim. 1
Respondi que não desejava perder sua estima, mas não podia preservá-la com a perda de minha alma. Ele respondeu que estava satisfeito com meu apreço por ele; que a minha argumentação tirada do coração era irrefutável; e ainda disse: ‘Gostaria de pedir que você não deixasse os Fiduciários saberem da sua decisão de renunciar. Há muitos sujeitos ávidos para pegar o cargo; e na minha ausência, não posso colocar alguém da minha escolha. O melhor que posso esperar é um Presbiteriano honesto, já que muitos dos Fiduciários o são. Talvez possam enviar-me um homem ruim; e até que ponto tal pessoa pode influenciar os comerciantes e obstruir a aceitação do evangelho entre os pagãos, você sabe. Estarei na Inglaterra antes de você partir. Então, você pode nomear um substituto ou renunciar. Não é necessário que você fique em Londres por mais de três dias; e apenas fale com alguns dos meus amigos mais próximos (Vernon, Hutchinson e Towers), com a Junta de Fiduciários, quando chamado, e com a Junta de Comércio.’
‘Por muitos motivos, eu recomendaria o casamento a você, em vez do celibato. Você tem um temperamento sociável e encontraria no matrimônio menos dificuldades para trabalhar em sua salvação e muito mais ajuda.’
1 Ver Diário de John Wesley, 6 a 8 de julho de 1736.