Quinta-feira, 1º de abril ( 1736)
No meio do serviço matinal, um pobre marinheiro de um barco de patrulha foi trazido, quase morto pela explosão de um canhão. Eu o encontrei sem sentidos e morrendo. Tudo o que pude fazer foi rezar por ele e tentar, pelo exemplo dele, acordar seus dois companheiros. Ele agonizou até o dia seguinte e morreu.
Até agora, tenho sido sustentado por um espírito que não é meu; mas a
natureza exausta finalmente prevalece. É surpreendente que ela tenha
resistido por tanto tempo. Minhas dificuldades externas e conflitos internos, além da amargura das reprovações da única pessoa que eu queria agradar.
Finalmente, minha coragem ostentada me derrotou. 1
Assim, nesta tarde, fui forçada por uma leve febre a ir para a cama. Eu
sabia que minha doença não poderia durar muito tempo; mas, como eu estava sem nenhuma a ajuda ou conforto, ela deveria me deixar em breve, ou me libertar de mais sofrimento.
À noite, a Sra. Hird e a Sra. Robinson vieram me ver e me ofereceram toda a ajuda possível. Eu agradeci, mas pedi que não se prejudicassem ao tomar conhecimento do que se passava comigo. Naquele instante, fomos ficamos alarmados com um grito avisando que os espanhóis tinham chegado; ouvimos muitos tiros e vimos pessoas correndo desesperadamente para o Forte. Eu não senti nenhuma perturbação ou surpresa; disse às mulheres para não temerem, pois Deus estava conosco. Dentro de alguns minutos, soubemos que o alarme era apenas um ardil do Sr. Oglethorpe para testar as pessoas. Minhas visitantes caridosas então me deixaram e logo voltaram com um mingau, que me fez suar. Na manhã seguinte, 2 de abril, elas se aventuraram a me ver novamente. À noite, quando minha febre havia diminuído um pouco, fui conduzido para fazer o sepultamento do marinheiro do barco de patrulha e o enviei em paz a seu túmulo.
1 N.T. Fonte da citação não encontrada.